Abaixo segue nota divulgada no Portal OZKNews onde a empresa multinacional espanhola "ACCIONA" se posiciona frente à paralisação das obras que realiza no Porto do Açu.
Ao que parece, acordada pelo poderoso movimento de greve, causado essencialmente por uma série de desrespeitos que a própria ACCIONA vinha cometendo, o que temos agora é um misto de reconhecimento formal de culpa misturado com desculpas tardias. Afinal, se tudo estivesse sendo cumprido como manda a legislação trabalhista do Brasil, a espanhola ACCIONA não estaria sendo tão exposta como o está no dia de hoje.
E o Grupo EBX o que tem a dizer sobre mais esse evento de evidente desrespeito aos trabalhadores que estão trabalhando na construção do Porto do Açu. Vai se fingir de avestruz com cabeça enterrada na areia até que a tempestade trabalhista passe? Depois o Sr. Eike Batista ainda vem reclamar que os brasileiros não valorizam o seu espírito empreendedor.
Empresa Acciona emite nota sobre paralisação.
“A ACCIONA informa que mantém diálogo aberto com seus trabalhadores e reafirma seu compromisso com o atendimento às leis trabalhistas. Sobre a manifestação de hoje cumpre esclarecer que:
- Foi agendada para hoje às 16h, no Ministério do Trabalho de Campos, uma reunião entre os representantes da empresa, dos trabalhadores e do sindicato para discussão das reivindicações apresentadas pelos trabalhadores;
- Ontem (dia 1º de abril), a empresa recebeu reclamações sobre o pagamento de horas extras e já adotou algumas medidas, entre elas a antecipação do pagamento de R$ 300,00 por trabalhador, agendado para a próxima semana;
- Também serão atendidas outras reivindicações dos trabalhadores, com a entrega dos números dos cartões do plano de saúde até o dia 15 de abril (enquanto o cartão não é enviado pela operadora do plano de saúde); a entrega dos cartões de alimentação até o final de abril – com pagamento retroativo desde a contratação do empregado; o pagamento do reajuste definido pela convenção coletiva de trabalho assinada em 20/03/2013 (retroativo a fevereiro) e a negociação de folga de campo para os empregados que estão no alojamento;
- Todas estas medidas já foram comunicadas aos trabalhadores e ao sindicato”.