OLHEM AS RUAS, ESQUEÇAM OS POSTES
Pode parecer que estou de implicância com a oposição consentida aqui de Campos dos Goytacazes. Mas esse episódio dos postes rosáceos e a proporção que eles tomaram é uma demonstração de que até quando tentam atacar o grupo político de Anthony Garotinho, os partidos de oposição ajudam a multiplicar aquilo que supostamente tentam combater.
Vejamos os postes, pois
A primeira coisa que salta aos olhos é que poste rosa é feio para caramba. Se alguém na campanha da senhora prefeita dona Rosa Garotinho bolou essa cor como propaganda subliminar, eu arrancaria o cargo comissionado dele se fosse a prefeita (ou o deputado que, dizem, governa a cidade na prática). O fato é que a maioria das pessoas acha esse negócio de pintar tudo de rosa a maior caretice. Até gente que é garotinho desde criança acha esse negócio horrível.
Mas, não, a oposição consentida tinha que transformar esses postes num imenso cavalo de batalha rosa. Tudo para deleite de Anthony Garotinho que deve lá de algum ponto da cidade do Rio de Janeiro tirar dessa patuscada algum consolo para o naufrágio da candidatura de sua filha (que deveria estar encabeçando a chapa e não está por algum acordo obtuso com César Maia) a vice-prefeita da capital.
Agora vejamos a imagem abaixo do chamado sábado rosa:
Teve gente da oposição que festejou um suposto fracasso do sábado rosa, e esqueceu de comentar que tinha sim muita gente na rua usando a cor preferida da senhora prefeita dona Rosinha Garotinho, e em proporções muito maiores do que qualquer coisa que a oposição consentida conseguiu fazer até agora. Vão dizer que é militância paga. Mas dai eu pergunto: com exceção dos apoiadores da candidatura da FUPO, quem mais trabalha de graça?
E aqui parece residir a verdadeira questão. Reclama-se dos postes rosáceos, mas na hora de fazer política, se usa o mesmo tipo de estratégia que condenam no grupo político de Anthony Garotinho. Ai é como já disse o astuto blogueiro Douglas da Mata, o povo prefere ficar com o que conhece.