ALGO VAI MUITO MAL NO REINO DA FRANQUIA "X": EIKE ESTÁ TENTANDO VENDER UMA DAS JÓIAS DE SUA COROA
Enquanto tem gente aqui na região que ingenuamente (ou seria espertamente?) vende a idéia de que as empresas da franquia "X" representam a possibilidade de um futuro melhor, Eike Batista (que nada tem de ingênuo e tudo tem de esperto) está tentando vender uma das jóias da coroa da sua franquia de empresas que fazem muito sucesso em apresentações de Powerpoint, a OS (X).
A coisa é muito estranha, pois a OS(X) é das muitas empresas da franquia de Eike Batista que possui uma chance real de ser manter lucrativa em função do advento da exploração das reservas de petróleo na camada Pré-Sal.
Os defensores de Eike Batista deverão argumentar que é mais um movimento de gênio do filho de Eliezer Batista. Mas me parece que existem duas boas possibilidades para explicar um movimento tão radical:
1. O Grupo EB (X) está precisando de uma linha de oxigênio financeiro, o que obriga a Eike Batista a se desfazer de parte de seus ativos.
2. Eike Batista está com alguma informação daquelas de tipo especial que sinalizam que é a hora de se desfazer da OS (X).
Mas qualquer que seja a explicação, o sonho de Eike Batista de se tornar o homem mais rico do mundo está se tornando uma impossibilidade, e a de ser o líder do ranking brasileiro também vai ficando distante. E isto deve deixar o narciso furioso.
Já os agricultores do V Distrito de São João da Barra que nada têm a ver com isto, devem estar se perguntando o do porquê de tanta lambança em suas vidas em função de um projeto que claramente está fazendo água. Afinal, quem vende a fabricante de navios, não pode estar com boa capacidade de flutuar.
Informação é de fontes envolvidas com as negociações
SÃO PAULO — O bilionário brasileiro Eike Batista está negociando a venda de seu negócio de estaleiros, a OSX Brasil, para a Sete Brasil Participações, informaram hoje duas fontes relacionadas ao assunto. Em troca da empresa, o empresário quer uma participação na operadora de sondas de perfuração petrolífera.
A OSX poderia se fundir com a possível compradora, para prestar serviços à Petrobras, disse uma das pessoas, que não quis se identificar. As conversas entre as duas partes, porém, ainda estão em um estágio inicial e podem acabar não resultando em um acordo. A empresa do grupo EBX tem um valor de mercado de R$ 3,6 bilhões.
Diretores da companhia de Eike Batista não comentam a possível operação e pediram para não serem identificados, por conta da política do grupo.
Procurada, a OSX informou que não vai comentar a informação de que o empresário Eike Batista negocia a venda da companhia para a Sete Brasil.
Um executivo da operadora de sondas, por outro lado, teria garantido que sua administração não está negociando atualmente nenhuma fusão ou aquisição com terceiros. Nota enviada pela empresa no fim da tarde mantém a afirmação da fonte.
“A Sete Brasil desconhece tal informação e esclarece que nenhum de seus dirigentes negocia no momento qualquer tipo de aquisição de empresas ou fusão de qualquer natureza”, diz a nota enviada pela companhia.
A Sete Brasil pretende investir cerca de US$ 27 bilhões até 2020 construindo embarcações especializadas na perfuração em águas profundas, que serão alugadas para a exploração do pré-sal pela estatal brasileira. As reservas são calculadas em, ao menos, 50 bilhões de barris de petróleo equivalente.
O presidente-executivo da fabricante de sondas, João Ferraz, disse em 19 de setembro que estava próximo a conseguir levantar R$ 3,7 bilhões em capital adicional, o que levaria a totalidade de seus ativos a um valor de R$ 11,3 bilhões.
Fundos de investimento em companhias fechadas do banco BTG Pactual investiram US$ 1 bilhão na Sete Brasil, mais que dobrando sua fatia na companhia – para 30% –, segundo informaram quatro fontes próximas à operação, em agosto. A EIG Global Energy Partners, dos Estados Unidos, também aportou recursos na brasileira.