Num dia repleto de péssimas notícias para Eike Batista, apareceu pela primeira vez a menção de algo parecia impensável num passado não muito distante: os possíveis efeitos da quebra do Grupo EBX sobre a economia brasileira.
O trecho abaixo, retirado de uma matéria publicada hoje sobre o Jornal O Globo (Aqui!), acaba de tirar o gato de dentro do saco. Vejamos o que está na referida matéria:
Um operador de corretora afirmou que o mercado começou a ficar preocupado sobre o impacto de uma quebra do grupo de Eike Batista para o sistema bancário brasileiro. Por isso, as ações de bancos também recuaram na sessão desta quinta. Itaú PN perdeu 2,84% a R$ 33,84 e Bradesco PN recuou 1,44% a R$ 33,31. As units do Santander recuaram 1,94% a R$ 14,17, Banco do Brasil ON perdeu 2,51% a R4 26,43 e as units do BTG perderam 2,39% a R$ 32,98.
A questão é a seguinte: será que o Grupo EBX está mesmo sob risco de quebra? Se sim, como é que ficam todos os projetos que estão em meio de caminho, como é o caso do Complexo Portuário do Açu?
Assim, será que o governo Dilma vai fazer o oposto de que está sendo dito e vai partir para um esforço de salvação do Grupo EBX? Em suma, será que Dilma vai tentar colocar o gato de volta dentro do saco? Pelo que foi dito até agora, a resposta não. Mas nunca se sabe. Afinal, Eike tem amigos poderosos, e quem tem amigos poderosos só fica a pé se os amigos quiserem.
