sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O QUASE ANÔNIMO SECRETÁRIO JÚLIO BUENO FAZ CONTORCIONISMOS PARA ESCONDER OS MALFEITOS QUE ESTÃO OCORRENDO NO AÇU

O secretário  Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio, Julio Bueno, é um dos elementos mais anônimos do desastroso governo Sérgio Cabral. A sua pasta é puro enfeite, pois todos que acompanham a administração de Sérgio Cabral sabem que ele não está na lista dos secretários fortes. Aliás, Júlio Bueno é tão insignificante que vive sendo confundido com o outro Júlio, o Lopes, o (des) secretário estadual de Transportes que é bem conhecido, ainda que pelas razões erradas.

Mas agora Júlio Bueno resolveu sair do anonimato para tentar uma ajudinha para ninguém mais do que o bilionário Eike Batista sobre quem hoje pairam sérias acusações envolvendo, inclusive, o possível uso de milícias para, digamos, acelerar o processo de expropriação das terras de pequenos produtores rurais do V Distrito de Sâo João da Barra no norte fluminense.

Na versão publicada pelo jornal O GLOBO o obscuro Júlio Bueno atribuiu a resistência sendo feita por centenas de pequenos proprietários rurais que estão sendo expulsos sumariamente de suas terras a uma suposta jogada de latifundiários interessados em elevar o valor das terras. 

Se o obscuro Júlio Bueno resolvesse dar um pulinho ao V Distrito e, mais particularmente, na localidade de Água Preta poderia verificar o tamanho da asneira que está difundindo. Mas a verdade é que Júlio Bueno ainda permanece secretário graças a este tipo de serviço que é capaz de prestar sem ficar com a cara vermelha de vergonha.

Mas não há de ser Júlio Bueno que vai parar a divulgação do que está efetivamente ocorrendo sob os auspícios do Grupo EBX e da famigerada CODIN. Em 2012 já se sabe que a resistência à expulsão sumária de idosos e crianças de suas terras vai aumentar. Já até para escutar o trio elétrico soprando o grito dos oprimidos. 

Se Júlio Bueno continuar secretário é certo que ainda terá de vir a público, ou quiça ir aos tribunais, ter de explicar certas situações que ocorreram sob seu obscuro aparelho olfativo.