Na prática isto sinaliza que a banca extrapolou todos os limites, roubando até de si mesma. Enquanto isto, a União Européia e o Fundo Monetário Internacional continuam obrigando governos de países como Grécia, Espanha e Portugal a arrochar seus trabalhadores, extinguir direitos sociais e cortar serviços públicos para levantar dinheiro para entregar para este mesmo sistema financeiro corrupto.
É tudo muito simples: banqueiros podem roubar, e se forem pegos pedem demissões com direito a gordas compensações. Aos trabalhadores resta o desespero. Até quando?
Segundo executivo do Barclays pede demissão após escândalo financeiro
Bod Diamond posa para fotógrafos após ser nomeado diretor do Barclays, nesta imagem de 7 de setembro de 2010.
REUTERS/Dylan Martinez/files
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O diretor do Barclays Bob Diamond anunciou sua demissão hoje, tornando-se o segundo executivo do banco britânico a perder o cargo diante da forte repercussão do escândalo sobre a manipulação de duas taxas de juros cobradas entre instituições bancárias, o Libor e o Euribor. O executivo americano tinha se tornado impopular no Reino Unido, com sua imagem associada aos excessos cometidos pelo mercado financeiro.
Na quarta-feira passada, o Barclays anunciou o pagamento de 360 milhões de euros, cerca de 911 milhões de reais, para por fim a duas investigações de agências reguladoras nos Estados Unidos e no Reino Unido sobre a manipulação. As taxas Libor e Euribor definem os valores que os bancos cobram para emprestar dinheiro entre eles e indiretamente para particulares e empresas.
Para atenuar o escândalo, ontem, o presidente do Conselho de Administração do Barclays, Marcus Agius, anunciou sua demissão, mas segundo um comunicado da instituição publicado hoje ele permanecerá no cargo até nomear um novo diretor-executivo e garantir uma transição tranquila.
Em um comunicado, Agius declarou que as revelações da semana passada deixaram em evidência comportamentos inaceitáveis dentro do banco e provocaram um efeito devastador sobre a reputação do Barclays. Ele também pediu demissão da presidência da Associação dos Banqueiros Britânicos, a BBA.
O banco anunciou uma auditoria que servirá de base para um relatório público e um novo código de ética para seus funcionários.
Na quarta-feira passada, o Barclays anunciou o pagamento de 360 milhões de euros, cerca de 911 milhões de reais, para por fim a duas investigações de agências reguladoras nos Estados Unidos e no Reino Unido sobre a manipulação. As taxas Libor e Euribor definem os valores que os bancos cobram para emprestar dinheiro entre eles e indiretamente para particulares e empresas.
Para atenuar o escândalo, ontem, o presidente do Conselho de Administração do Barclays, Marcus Agius, anunciou sua demissão, mas segundo um comunicado da instituição publicado hoje ele permanecerá no cargo até nomear um novo diretor-executivo e garantir uma transição tranquila.
Em um comunicado, Agius declarou que as revelações da semana passada deixaram em evidência comportamentos inaceitáveis dentro do banco e provocaram um efeito devastador sobre a reputação do Barclays. Ele também pediu demissão da presidência da Associação dos Banqueiros Britânicos, a BBA.
O banco anunciou uma auditoria que servirá de base para um relatório público e um novo código de ética para seus funcionários.