Hoje o coração do sistema especulativo mundial, as bolsas de valores, acordaram em meio a uma tremenda crise. As explicações que estão são dadas apontam para as dificuldades da Grécia em honrar sua dívida, o que está demorando a concessão de um novo auxílio financeiro pela União Européia. Para piorar a agonia do sistema financeiro, o banco franco-belga Dexia, que detém US$ 2 bilhões da dívida soberana da Grécia, agora está dando sinais que pode quebrar.
Embora haja uma tentativa dos governos mundiais, com a preciosa colaboração de Dilma Rousseff, de manter a aparência de que está tudo controlado, a verdade é que o grau de volatilidade está se agravando em função das políticas de arrocho fiscal que estão sendo impostos em toda a União Européia, enquanto os chamados países emergentes arcam com o pagamento de taxas de juros escorchantes.
Assim, tudo indica que as próximas semanas deverão trazer momentos intensos para os especuladores e governantes, mas especialmente para a classe trabalhadora que está tendo que arcar com o maior peso da crise.