A Federação das Associações de Jornalistas da Espanha pediu nesta quarta-feira que o Ministério da Saúde, Política Social e Igualdade do país não apóie os meios de comunicação que divulgam anúncios de prostituição.
Em comunicado, a entidade pediu ao Ministério que, independentemente do resultado das próximas eleições gerais de 20 de novembro, não insira sua publicidade na imprensa que publica anúncios de "contatos", como são chamados eufemisticamente os serviços de prostituição.
A presidente da federação, Elsa González, considerou que estes anúncios "transformam a mulher em mercadoria" e geram prejuízos na imagem, o que coloca em questão "sua dignidade como pessoa".
A iniciativa anunciada nesta quarta-feira surgiu a partir da "Jornada sobre prostituição e meios de comunicação" realizada na terça-feira em Sevilla, organizada pela Associação da Imprensa e a Delegação da Mulher da Prefeitura da cidade.
Na Espanha, são poucos jornais que publicam esses anúncios de "contatos" por conta própria, mas não existe uma legislação a respeito.
Tradução: Em Madri