domingo, 2 de dezembro de 2012

Pulseirinha verde no pulso dos outros é refresco


O deputado federal Anthony Garotinho já foi de tudo um pouco a começar pela sua experiência como repórter de campo. Agora eu não conhecia uma característica peculiar de suas habilidades: o deputado Garotinho é um tipo de mestre ilusionista, daqueles que ganham muito dinheiro com suas mágicas vendendo ilusões no lugar da realidade.

Por que falo isso? Vejam abaixo postagem que saiu no blog do nobre deputado campista no dia de hoje sob o título de "As micaretas de Cabral"



Nota da coluna de Elio Gaspari; ao lado as pulseirinhas da passeata dos roylaties



Pior do que o cercadinho vip para manter o povo afastado, e das pulseiras, é que Cabral inventou as manifestações mudas, sem discursos. Com medo de tomar vaias não quer que ninguém discurse. E foi a mesma coisa na passeata dos royalties do ano passado. 

Na época da ditadura havia protestos-relâmpago onde de megafone na mão se discursava e em seguida se corria antes que os órgãos de repressão chegassem. Hoje temos a tão sonhada liberdade de expressão, mas temos o ditador Cabral, que quer que tudo acabe em samba, carnaval e micareta. Deve ser para o povo dançar, nos dois sentidos, é claro. 


Mas por que baseado nesta nota eu digo que Garotinho é candidato fortíssimo a mestre ilusionista? É que ele não ilustrou a postagem com uma imagem sua, como a que eu mostro novamente abaixo. A ilusão aqui não é tentar esconder coelho em cartola como fazem outros mestres ilusionistas, mas o fato de que ele, sua esposa e sua filha portavam as pulseirinhas que separavam os "VIPs" da patuléia.



Pois é, dai que se raciocina que "pulseirinha no pulso dos outros é refresco"