FORTE CONTINGENTE POLICIAL E DE SEGURANÇAS PRIVADOS DA LLX TENTAM RETIRAR MAIS TRÊS FAMÍLIAS DE SUAS PROPRIEDADES
Enquanto a imprensa corporativa ainda insiste com a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff em relação a Cuba, neste exato momento uma força composta por 100 policiais, 20 seguranças privados da LLX e 02 oficiais de justiça se encontram no V Distrito de São João da Barra tentando remover mais três famílias de propriedades que ocupam há várias gerações na localidade de Água Preta.
Esse incrível contingente que mistura forças policiais, oficiais de justiça e agentes privados foi mobilizado para retirar, sem nenhuma garantia real de hospedagem ou ressarcimento pelas terras, um total de 12 pessoas!
O mais impressionante nisto tudo é que, segundo informações fornecidas pelo vice-presidente da ASPRIM, Rodrigo Santos, não há sequer um técnico da Companhia de Desenvolvimento Industrial (CODIN) presente nos locais em que as remoções estão sendo realizadas.
Esse volumoso contingente repressivo está sendo, mais uma vez, confrontado por uma pequena multidão de agricultores e pescadores que foram ao local participar de uma resistência solidária aos que estão sob a ameaça clara de perder suas casas e seus meios de vida.
Então, mais uma vez, aonde estão os defensores dos direitos humanos da mídia corporativa que nada falam sobre as remoções do Açu. Ou direitos humanos só vale quando é para atacar o regime cubano?
E uma pergunta que não quer calar: por que tantos PMs para tratar de uma desapropriação envolvendo três famílias de agricultores?
E uma pergunta que não quer calar: por que tantos PMs para tratar de uma desapropriação envolvendo três famílias de agricultores?