
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Revista: queda de Eike tem sido rápida, mas governo vai apoiar

A petrolífera de Eike Batista perdeu 90% de seu valor em bolsa em 12 meses Foto: Getty Images
A revista Exame do mês de maio traz como reportagem principal uma narrativa sobre o que chama de queda "cruelmente rápida" de Eike Batista. Segundo a publicação, no caso da petrolífera do empresário, a OGX, a queda no valor da ação foi de 90% em 12 meses, o que faz a revista perguntar se "o sonho acabou".
De acordo com a Exame, Eike criou um modelo de interdependência entre as companhias do grupo EBX e o que era um trunfo, já que quando uma vai bem, todas se beneficiam, virou um problema, pois quando uma vai mal, contamina as demais. A revista também cita que o empresário não entregou uma série de promessas, como produção de minério de ferro pela MMX e petróleo pela OGX.
Segundo a reportagem, Eike tem tido problemas para manter seus principais executivos, já que o modelo de remuneração era vinculado ao desempenho das ações das empresas - em queda há mais de 1 ano. Com isso, as companhias estão tendo que reajustar os salários - a OGX propôs aumento de 54% para os executivos. Porém, segundo um alto funcionário do grupo "está todo mundo procurando emprego".
O grupo EBX já trocou nos últimos três anos nove presidentes, nove conselheiros e 22 diretores, entre eles os presidentes da OGX, MMX (duas vezes) e o vice-presidente da holding, a EBX.
A revista ainda afirma que o governo federal tem negociado ajudar o grupo de Eike Batista. A reportagem diz que Eike e seu pai, Eliezer Batista, encontraram-se com a presidente Dilma Rousseff em Brasília e ouviram que seriam apoiados. A Exame também afirma que Eike "é muito grande para quebrar" e que grandes bancos que emprestaram dinheiro ao empresário perderiam dinheiro com sua falência.
Ao final da reportagem, a revista compara Eike ao Brasil dos "anos de euforia", quando o País crescia sem fazer esforços e o presidente da República, então Luiz Inácio Lula da Silva, dava conselhos sobre capitalismo aos americanos, e sugere que Eike e o Brasil devem falar menos e entregar mais.
Em uma rede social, Eike deu uma breve resposta à Exame: "o empresário brasileiro nunca vai parar de sonhar!".
União Européia bane o uso de agrotóxicos neonicotinóides
A matéria abaixo publicada no jornal britânico "The Guardian" informa que a União Européia acaba de aprovar o banimento dos pesticidas neonicotinóides no velho continente. Assim, a despeito do lobby contrário da multinacional Syngenta, a maioria dos países membros aprovou a proibição destes compostos que estão sendo responsabilizados pelo quase extermínio das abelhas na Europa, o que vem implicando em sérios problemas para a agricultura.
Agora, há que se ver se a Syngenta não vai querer despejar no mercado brasileiro a produção que vai encalhar. Como aqui viramos o paraíso dos agrotóxicos banidos, especialmente durante o governo de Dilma Rousseff, todo cuidado e atenção é pouco!
Bee-harming pesticides banned in Europe
EU member states vote ushers in continent-wide suspension of neonicotinoid pesticides
Damian Carrington, The Guardian

A bee collects pollen from a sunflower in Utrecht, the Netherlands. EU states have voted in favour of a proposal to restrict the use of pesticides linked to serious harm in bees. Photograph: Michael Kooren/Reuters
Europe will enforce the world's first continent-wide ban on widely used insecticides alleged to cause serious harm to bees, after a European commission vote on Monday.
The suspension is a landmark victory for millions of environmental campaigners, backed by the European Food Safety Authority (EFSA), concerned about a dramatic decline in the bee population. The vote also represents a serious setback for the chemical producers who make billions each year from the products and also UK ministers, who voted against the ban. Both had argued the ban would harm food production.
Although the vote by the 27 EU member states on whether to suspend the insect nerve agents was supported by 15 nations, but did not reach the required majority under voting rules. The hung vote hands the final decision to the European commission, which will implement the ban.
Tonio Borg, health and consumer commissioner, said: "Our proposal is based on a number of risks to bee health identified by the EFSA, [so] the European commission will go ahead with its plan in coming weeks."
Friends of the Earth's head of campaigns, Andrew Pendleton, said: "This decision is a significant victory for common sense and our beleaguered bee populations. Restricting the use of these pesticides could be an historic milestone on the road to recovery for these crucial pollinators."
The UK, which abstained in a previous vote, was heavily criticised for switching to a "no" vote on Monday.
Joan Walley MP, chair of parliament's green watchdog, the environmental audit committee, whose investigation had backed a ban and accused ministers of "extraordinary complacency", said the vote was a real step in the right direction, but added: "A full Commons debate where ministers can be held to account is more pressing than ever."
Greenpeace's chief scientist, Doug Parr, said: "By not supporting the ban, environment secretary, Owen Paterson, has exposed the UK government as being in the pocket of big chemical companies and the industrial farming lobby."
On Sunday, the Observer revealed the intense secret lobbying by Paterson and Syngenta.
The environment minister, Lord de Mauley, countered, saying: "Having a healthy bee population is a top priority for us but we did not support the proposal because our scientific evidence doesn't support it. We will now work with farmers to cope with the consequences as a ban will carry significant costs for them."
Syngenta, which makes one of the three neonicotinoids that have been suspended, said: "The proposal ignores a wealth of evidence from the field that these pesticides do not damage the health of bees. The EC should [instead] address the real reasons for bee health decline: disease, viruses and loss of habitat."
Bees and other insects are vital for global food production as they pollinate three-quarters of all crops. The plummeting numbers of pollinators in recent years has been blamed on disease, loss of habitat and, increasingly, the near ubiquitous use of neonicotinoid pesticides.
A series of high-profile scientific studies has linked neonicotinoids – the world's most widely used insecticides – to huge losses in the number of queen bees produced and big rises in the numbers of "disappeared" bees – those that fail to return from foraging trips.
The commission proposed the suspension after the EFSA concluded in January that three neonicotinoids – thiamethoxam, clothianidin and imidacloprid – posed an unnacceptable risk to bees. The three will be banned from use for two years on flowering crops such as corn, oilseed rape and sunflowers, upon which bees feed.
A spokesman for Bayer Cropscience said: "Bayer remains convinced neonicotinoids are safe for bees, when used responsibly and properly … clear scientific evidence has taken a back-seat in the decision-making process."
Prof Simon Potts, a bee expert at the University of Reading, said: "The ban is excellent news for pollinators. The weight of evidence from researchers clearly points to the need to have a phased ban of neonicotinoids. There are several alternatives to using neonicotinoids and farmers will benefit from healthy pollinator populations as they provide substantial economic benefits to crop pollination."
Neonicotinoids have been widely used for more than decade and are less harmful than some of the sprays they replaced, but scientific studies have increasingly linked them to poor bee health.
Many observers, including the National Farmers' Union, accept that EU regulation is inadequate, as it only tests on honeybees and not the wild pollinators that service 90% of plants. The regulatory testing also only considers short-term effects and does not consider the combined effects of multiple pesticides. The chemical industry has warned that a ban on neonicotinoids would lead to the return of older, more harmful pesticides and crop losses but campaigners point out this has not happened during temporary suspensions in France, Italy and Germany and that the use of natural pest predators and crop rotation can tackle problems.
"It is imperative that any alternative chemicals to be used in their place must first pass the same tests failed by the neonicotinoids," said Dr Christopher Connolly, a bee expert at the University of Dundee. "The recent findings have highlighted an urgent need for more rigorous safety testing protocols."
In Brussels, the countries that voted against the ban were: the UK, Czech Republic, Italy, Hungary, Romania, Slovakia, Austria and Portugal. Ireland, Lithuania, Finland and Greece abstained. Belgium, Bulgaria, Denmark, Estonia, Spain, France, Cyprus, Germany, Latvia, Luxembourg, Malta, the Netherlands, Poland, Slovenia and Sweden voted in favour.
OGX reconduz conselho de administração por mais um ano
Eike Batista permanece na presidência do conselho, ao lado de seu pai, Eliezer Batista da Silva, no cargo de vice-presidente
Fernando Cavalcanti/EXAME.com

OGX: durante a assembleia foi aprovada também a decisão da companhia de não pagar dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012, já que o resultado financeiro foi negativo
Rio de Janeiro - A OGX aprovou nesta segunda-feira, 29, em Assembleia Geral Ordinária (AGE), a recondução do seu Conselho de Administração (CA) para um novo mandato com validade de um ano. Eike Batista permanece na presidência do conselho, ao lado de seu pai, Eliezer Batista da Silva, no cargo de vice-presidente.
Além deles, o conselho da OGX conta com Aziz Bem Ammar, Paulo Monteiro Barbosa Filho e Rodolfo Riechert. Eduardo Karrer deixou o grupo.
Na condição de conselheiros independentes permanecem Ellen Gracie Northfleet, Luiz do Amaral de França Pereira, Pedro Sampaio Malan, Rodolpho Tourinho Neto e Samir Zraick. Saiu apenas Claudio Thomaz Lobo Sonder.
Durante a assembleia foi aprovada também a decisão da companhia de não pagar dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2012, já que o resultado financeiro foi negativo.
O conselho permanecerá sem a presença de representantes dos acionistas minoritários, embora existam duas vagas abertas para isso. Durante a AGE, foi negado o pedido de alguns representantes para que fosse aberta uma votação pela eleição dos novos membros.
Alguns minoritários reivindicaram ainda a instauração de um Conselho Fiscal, o que também foi negado. A presidência da AGE argumentou que não havia na assembleia quórum suficiente que justificasse a abertura da votação pela eleição de um novo membro no CA ou pela instauração do Conselho Fiscal.
"Por que a empresa não quer a instauração de um Conselho Fiscal, se isso está previsto em seu estatuto?", questionou o minoritário Willian Magalhães, demonstrando a intenção de ingressar em um dos dois conselhos.
Para que fosse aberta a vaga de minoritários no CA, seria necessária a presença de 10% dos investidores, enquanto para a criação do Conselho Fiscal seria necessária a presença de, pelo menos, 2% dos minoritários.
Magalhães, representante de 420 mil ações ordinárias, afirma que as reivindicações tinham como objetivo conferir transparência às atividades da empresa e não questionar a capacidade operacional da petroleira.
MMX sai de lucro para prejuízo de R$ 55,2 milhões no 1º trimestre
Por Rafael Rosas e Francisco Góes | Valor
RIO - A MMX, mineradora do Grupo EBX, fechou o primeiro trimestre com prejuízo de R$ 55,2 milhões, revertendo um lucro de R$ 49,3 milhões registrado em igual período do ano passado.
A receita líquida da companhia entre janeiro e março ficou em R$ 236,9 milhões, uma alta de 49% na comparação com os R$ 159,2 milhões dos três primeiros meses de 2012.
O Ebitda ajustado da companhia passou de R$ 10,9 milhões nos três primeiros meses do ano passado para R$ 3,1 milhões em igual período deste ano, uma queda de 71%.
A MMX produziu 1,5 milhão de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2013, com queda de 1% sobre igual período do ano passado. A produção do sistema Sudeste da MMX sofreu o impacto negativo das chuvas, em janeiro, em Minas Gerais, informou a empresa em relatório.
O sistema Sudeste da MMX produziu 1,3 milhão de toneladas de janeiro a março, com alta de 7% na comparação anual. O outro polo de produção da empresa, o sistema Corumbá, produziu 242 mil toneladas, com queda de 27% sobre o mesmo período de 2012.
A companhia informou ainda que realizou a venda de 1,4 milhão de toneladas de minério de ferro no primeiro trimestre, com queda de 2% sobre o período janeiro-março de 2012. As exportações tiveram participação expressiva no total de vendas, aumentando sua fatia de 23% no quarto trimestre de 2012 para 71% no primeiro trimestre deste ano.
A MMX encerrou o primeiro trimestre do ano com uma dívida total de R$ 3,12 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão de curto prazo e R$ 1,9 bilhão de longo prazo. O endividamento total se manteve praticamente estável em relação ao quarto trimestre de 2012, de R$ 3,11 bilhões.
A empresa informou que o prazo médio da dívida em moeda estrangeira ficou em 23 meses no primeiro trimestre, enquanto o prazo médio da dívida em reais foi de 29 meses.
A posição de caixa da companhia, ao final do primeiro trimestre, foi de R$ 1,2 bilhão
FONTE: http://www.valor.com.br/empresas/3105414/mmx-sai-de-lucro-para-prejuizo-de-r-552-milhoes-no-1#ixzz2Rtjwhd43
Jogo com resultado mais do que esperado: Consórcio de Eike Batista vence licitação do Maracanã

O consórcio integrado pelo grupo IMX, do bilionário Eike Batista, venceu a licitação para a administração do Estádio do Maracanã pelos próximos 35 anos. O Consórcio Maracanã, que conta ainda com a Odebrecht e a AEG, obteve o primeiro lugar, com 98,26 pontos, deixando para trás o consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro, composto pela Construtora OAS, a Stadion Amsterdam e a Lagardère Unlimited , que obteve 94,4624 pontos.
O resultado, no entanto, só será ratificado depois da abertura da documentação de habilitação do consórcio classificado em primeiro. Isso ocorrerá no dia 9 de maio. "Somente após o julgamento dos documentos e esgotada a fase de recursos será anunciado o vencedor da licitação",informou a Casa Civil do Rio, por meio de nota.
O consórcio de Eike Batista tinha apresentado a proposta de maior valor financeiro para obter a concessão do estádio. Foram oferecidos R$ 181,5 milhões, em 33 parcelas de R$ 5,5 milhões anuais.
Já o grupo rival na disputa propôs o pagamento de R$ 155,1 milhões, divididos em 33 parcelas de R$ 4,7 milhões por ano. O edital prevê que o consórcio vencedor terá que pagar, pelo menos, R$ 4,5 milhões por ano pela concessão do estádio que vai sediar a final da Copa do Mundo 2014.
O valor financeiro teve peso de 40% da proposta, enquanto a parte técnica representou 60%. O concessionário do Maracanã terá que investir ainda pouco mais de R$ 594 milhões em adequações no complexo esportivo, que incluem a derrubada do estádio de atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, e a posterior construção desses equipamentos em um local próximo.
O governo do Rio estima que o consórcio vencedor poderá ter retorno do investimento em até 12 anos. A projeção é que o concessionário possa ter receitas anuais de R$ 154 milhões, diante de despesas que podem beirar os R$ 50 milhões.
Eike contrata consultora esotérica para EBX, diz blog
Segundo Radar Online, do colunista Lauro Jardim, mudanças na logo do grupo deverão ser adotadas para chamar "energias positivas"

Marcela Ayres, de

Reprodução

São Paulo - O sol, símbolo do grupo EBX, estaria girando para o lado errado. Segundo o blog Radar Online, a avaliação foi feita por "consultora filosófica e psicológica" contratada pela holding de Eike Batista para fazer um diagnóstico da má situação enfrentada pelo grupo.
Como se sabe, as empresas do bilionário vêm sofrendo com uma desconfiança generalizada do mercado em relação à sua capacidade de entregar os projetos prometidos. Do começo do ano até agora, a queda da petroleira OGX na bolsa, por exemplo, passa de 65%.
A partir de agora, a comunicação visual da EBX será trocada e os raios do astro-rei passarão a girar para a direita. O desenho do sol aparece ao lado da logomarca de cada uma das empresas de Batista.
Procurada por EXAME.com, a EBX ainda não se pronunciou oficialmente. De acordo com o blog, a consultora "andou pelo edifício-sede na segunda-feira passada para carregar de 'energias positivas' os projetos do grupo". Até ao Porto do Açu, megaprojeto da LLX, ela chegou a viajar a bordo do helicóptero de Eike.
Padre que defendeu homossexuais é excomungado
A Igreja Católica decidiu excomunhar, na segunda-feira 29, o padre de uma paróquia em Bauru (SP) que criticou, durante uma cerimônia, o tratamento oferecido pelo Clero aos homossexuais. O vídeo, hospedado no site Youtube, gerou uma forte repercussão nas redes sociais e causou impacto na Diocese da região.
O padre Beto, excomungado por defender gays, durante entrevista coletiva em Bauru
No vídeo, Roberto Francisco Daniel, mais conhecido como Padre Beto, defendeu que a “hoje em dia não dá mais para enquadrar o ser humano em homossexual, bissexual ou heterossexual” e “que o amor pode surgir em qualquer desses níveis”.
Segundo o padre Beto, a Igreja precisa “analisar criticamente aquilo que está acontecendo na sociedade”. Para ele, é necessário “ter humildade de ver que o Espírito Santo sopra onde Ele quiser”.
As declarações do padre, que é historiador e jornalista, culminaram na exigência de um pedido de retratação e na posterior excomungação do clérigo por heresia e cisma.
Em seu perfil no Facebook, o padre escreveu que não vai retirar nenhum material postado por ele nas redes sociais, em seu site ou em qualquer outro espaço na internet. E reiterou: “A Igreja precisa ser um espaço dialogal para que as pessoas possam transcender de fato e se tornarem verdadeiros filhos de Deus em nosso universo contemporâneo. Se refletir é um pecado, eu sempre fui e sempre serei um Pecador”.
Segundo ele, o único objetivo de suas falas é fazer com que as pessoas se aproximem mais da vivência do amor pregado por Cristo nos Evangelhos.
Na mesma nota, ele disse preferir se desligar da Igreja a cumprir com a retração exigida pelo Bispo Dom Frei Caetano Ferrari. De acordo com o comunicado da Diocese de Bauru, “em nome da ‘liberdade de expressão’, (o padre Beto) traiu o compromisso de fidelidade à Igreja à qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal”. A carta elenca como motivos do desligamento do padre a recusa do diálogo e da colaboração.
Apoio. Ao menos mil fiéis lotaram a paróquia de São Benedito no domingo 28 para participar da missa de despedida do padre Beto. Durante a celebração, ele afirmou: “O mandamento do amor não é um mandamento, é algo vivo. Não se força, acontece. Cristo amou o ser humano como ser humano em si. Sem olhar rosto, sem olhar raça, sem olhar religião, sem olhar sexualidade. Cristo amou o ser humano, mas não se prendeu a preconceitos. É justamente assim que devemos amar. Temos que romper os preconceitos da nossa cabeça”.
“Vou continuar minha vida procurando, através de minhas reflexões, contribuir para a construção de uma sociedade mais humana e dialogal”, escreveu em seu perfil no facebook.
Confira a íntegra do comunicado de excomungação de Padre Beto abaixo:
Comunicado ao povo de Deus da Diocese de Bauru
É de conhecimento público os pronunciamentos e atitudes do Reverendo Pe. Roberto Francisco Daniel que, em nome da “liberdade de expressão” traiu o compromisso de fidelidade à Igreja a qual ele jurou servir no dia de sua ordenação sacerdotal. Estes atos provocaram forte escândalo e feriram a comunhão eclesial. Sua atitude é incompatível com as obrigações do estado sacerdotal que ele deveria amar, pois foi ele quem solicitou da Igreja a Graça da Ordenação. O Bispo Diocesano com a paciência e caridade de pastor, vem tentando há muito tempo diálogo para superar e resolver de modo fraterno e cristão esta situação. Esgotadas todas as iniciativas e tendo em vista o bem do Povo de Deus, o Bispo Diocesano convocou um padre canonista perito em Direito Penal Canônico, nomeando-o como juiz instrutor para tratar essa questão e aplicar a “Lei da Igreja”, visto que o Pe. Roberto Francisco Daniel recusa qualquer diálogo e colaboração. Mesmo assim, o juiz tentou uma última vez um diálogo com o referido padre que reagiu agressivamente, na Cúria Diocesana, na qual ele recusou qualquer diálogo. Esta tentativa ocorreu na presença de 05 (cinco) membros do Conselho dos Presbíteros.
O referido padre feriu a Igreja com suas declarações consideradas graves contra os dogmas da Fé Católica, contra a moral e pela deliberada recusa de obediência ao seu pastor (obediência esta que prometera no dia de sua ordenação sacerdotal), incorrendo, portanto, no gravíssimo delito de heresia e cisma cuja pena prescrita no cânone 1364, parágrafo primeiro do Código de Direito Canônico é a excomunhão anexa a estes delitos. Nesta grave pena o referido sacerdote incorreu de livre vontade como consequência de seus atos.
A Igreja de Bauru se demonstrou Mãe Paciente quando, por diversas vezes, o chamou fraternalmente ao diálogo para a superação dessa situação por ele criada. Nenhum católico e muito menos um sacerdote pode-se valer do “direito de liberdade de expressão” para atacar a Fé, na qual foi batizado.
Uma das obrigações do Bispo Diocesano é defender a Fé, a Doutrina e a Disciplina da Igreja e, por isso, comunicamos que o padre Roberto Francisco Daniel não pode mais celebrar nenhum ato de culto divino (sacramentos e sacramentais, nem mais receber a Santíssima Eucaristia), pois está excomungado. A partir dessa decisão, o juiz instrutor iniciará os procedimentos para a demissão do estado clerical para enviar a Roma o procedimento penal para sua “demissão de estado clerical”.
Com esta declaração, a Diocese de Bauru entende colocar “um ponto final” nessa dolorosa história.
Rezemos para que o nosso Padroeiro Divino Espírito Santo, “que nos conduz”, ilumine o Pe. Roberto Francisco Daniel para que tenha a coragem da humildade em reconhecer que não é o dono da verdade e se reconcilie com a Igreja, que é “Mãe e Mestra”.
Bauru, 29 de abril de 2013.
Por especial mandado do Bispo Diocesano, assino os representantes do Conselho Presbiteral Diocesano.
Boatos sobre onda de demissões assombram operários no Porto do Açu
Acabo de ser informado que o dia de hoje está sendo de alta ansiedade no Porto do Açu, especialmente no canteiro de obras do estaleiro da OS(X). É que corre solto o boato de que um grande número de demissões vai ocorrer em duas empresas que prestam serviços para a OS(X), sendo a espanhola Acciona uma delas. Segundo a "rádio tamanco" poderá até haver uma parada total de atividades por um período mínimo de 15 dias para que as coisas sejam reordenadas.
E eu fico imaginando se o grupo da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos dos Goytacazes que está, segundo a Folha da Manhã, no dia de hoje visitando o canteiro de obras do Porto do Açu poderá nos trazer informações mais precisas sobre essa assombrosa onda de demissões. Aliás, eu teria a dizer ao pessoal da CDL: "great timing!".
Polícia Federal: Até 50 podem responder por fraudes ambientais
Expectativa é dos agentes da Polícia Federal (PF) que participam da Operação Concutare, deflagrada na madrugada desta segunda-feria; operação é resultado de investigações iniciadas em junho de 2012 para desmontar um esquema fraudulento montado por servidores públicos, empresários e consultores que atuavam junto a órgãos de controle ambiental
Alex Rodrigues, Repórter Agência Brasil
Brasília – Até 50 pessoas suspeitas de fraudar processos de licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul poderão ser indiciadas pelos crimes ambiental, de corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A expectativa é dos agentes da Polícia Federal (PF) que participam da Operação Concutare, deflagrada na madrugada de hoje (29).
A operação é resultado de investigações iniciadas em junho de 2012 para desmontar um esquema fraudulento montado por servidores públicos, empresários e consultores que atuavam junto a órgãos de controle ambiental. Segundo a PF, servidores das secretarias de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler (Fepam) e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) concediam licenças ambientais e autorizações para exploração mineral em tempo recorde, sem levar em conta critérios técnicos e burocráticos. Em troca, recebiam quantias que podiam chegar a R$ 70 mil.
Além da prisão temporária de 18 pessoas, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Entre os detidos estão os secretários de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Carlos Niedersberg, e de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia. Como o processo corre em segredo de Justiça, a PF não divulgou os nomes dos suspeitos. O suposto envolvimento de Niedersberg e Záchia foi tornado público após o governo estadual e a prefeitura de Porto Alegre confirmarem que os dois foram temporariamente afastados de seus cargos por serem citados no processo.
Durante entrevista coletiva concedida no final da manhã, em Porto Alegre, o superintendente da PF no Rio Grande do Sul, delegado Sandro Luciano Caron de Moraes, e os delegados diretamente envolvidos na ação confirmaram que servidores da Fepam e do DNPM também estão presos na superintendência. Eles disseram ainda que, durante as buscas, foram apreendidos uma "significativa quantia em dinheiro" e uma arma, além de computadores e documentos.
De acordo com o superintendente da PF no estado, o esquema funcionava da seguinte forma: empresários que necessitavam de licença ambiental ou de autorização para explorar minerais procuravam consultores que, conhecendo o esquema, subornavam servidores corruptos dispostos a não levar em conta aspectos técnicos ou a agilizar a concessão das autorizações, beneficiando o empreendimento. O crime, previsto no Código Penal como concussão, deu origem ao nome da operação.
A pena para esse tipo de prática varia entre dois e oito anos de prisão e multa. A PF ainda não sabe dizer quantas autorizações foram concedidas irregularmente, mas entre 30 e 40 processos administrativos estão sendo periciados. Em um dessas solicitações, a licença ambiental foi concedida no mesmo dia em que foi requisitada. "Um recorde na administração pública brasileira, sem dúvida", disse o delegado Sandro Luciano Caron de Moraes.
"Nos preocupamos em promover a responsabilização de todos os envolvidos, desde os servidores, passando pelo intermediários e chegando até os empresários que pagam estes valores e que, na verdade, são os verdadeiros fomentadores deste esquema prejudicial à sociedade", disse o superintendente.
"Após diversas informações e inquéritos isolados, os investigadores observaram que tudo apontava para uma rede organizada de corrupção para a obtenção ilegal, fraudulenta, de licenças ambientais e autorizações minerárias", detalhou. "Eles se deram conta de que não há como fazer um trabalho efetivo de repressão aos crimes contra o meio ambiente, sem desarticular esta quadrilha que envolvia servidores públicos que, por seus próprios interesses, causavam danos ao meio ambiente", disse Caron de Moraes, garantindo que a PF não investigou órgãos públicos, mas sim alguns servidores.
Edição: Denise Griesinger

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